Ônibus Do Futuro ou Pessoas Do Passado?
(Imagem retirada da revista VEJA de 4 de julho de 2017)
Quando se cita ônibus futurista se imagina o Projeto Chinês lançado em 2016, onde foi projetado um ônibus de 22 metros de altura e 7 metros de largura, com capacidade para 300 passageiros e teria uma velocidade de até 60km por hora.
O ônibus percorreria as ruas da China passando por cima do trânsito evitando atrasos e acidentes. O projeto foi quase concluído, o ônibus fez uma viagem experimental pelas ruas chinesas mas não foi efetivado, os trilhos foram retirados e o ônibus levado de volta a garagem que foi construído, o motivo? Tudo não passou de uma grande fraude (Nos lembra até os projetos públicos brasileiros), o grande projeto foi feito em apenas dois meses, utilizou ar condicionado domésticos para testes, pelo tamanho e largura ocuparia 1.400 pessoas e não 300 e a construtora TEB Tech tinha endereço em um terreno baldio ( Será que esse pessoal fizeram cursinho com brasileiros?).
O Governo Chinês em sua eficiência notou logo depois da apresentação do projeto todos os erros e desvios embutidos, o projeto atraiu investidores de todo o mundo e arrecadou milhões, mas não foi a frente porquê realmente ele jamais existiria para o público.
Trinta pessoas foram presas no esquema de corrupção milionário, o ônibus colocado em um galpão e deixado para as ferrugens.
O que realmente seria futurístico no Brasil?
(Imagem Retirada de Aualmente Manaus)
Essa imagem representa o dia a dia comum do brasileiro, milhares de pessoas aglomeradas a espera de um ônibus que irá mais aglomerado ainda, afinal, respeitar o distanciamento social não cabe muito bem no vocabulário do brasileiro não é? Até porquê quem governa o país não acredita que funcione.
É uma visão comum superlotação em metrôs, trens e vans no país, onde o motorista sempre trabalha dobrado, agora que lhe é atribuído a função de cobrador, principalmente em uma época de pandemia como estamos agora.
O serviço de transporte público é precário, as pessoas em capitais precisam sair três ou quatro horas antes do horário de serviço, ou de uma folga, para enfrentar uma fila de passageiros em mesma situação, ainda há a demora para comprar a passagem com a dificuldade do troco ou a fila imensa para passar o cartão de passagem fornecido pela empresa que trabalha.
Em estudo no Componente curricular de Universidade e Sociedade o professos Joel Felipe sugeriu uma ideia que iria reduzir os problemas e facilitar a vida dos passageiros, o transporte funcionar apenas por cartão. Cada pessoa iria a um ponto de recarga, fosse em farmácias ou supermercados, e recarregaria o tanto de passagens que quisesse, os ônibus teriam apenas uma máquina de identificação do cartão com contador de passageiros, sentados e a pé, para que não excedesse o número de passageiros comprometendo as normas de segurança.
O serviço do motorista seria reduzido, as empresas teriam uma mobilidade maior da sua frota, não haveria atrasos de partida e chegada, as pessoas não precisariam passar horas em uma fila apenas para pagar uma passagem e esperar o troco, e por fim evitaria o contado direto de motoristas e passageiros, ajudando na segurança da saúde do motorista e passageiro.
Mas isso seria possível na atual condição do país? Não. Somos presos a pessoas do passado, que governam, que tomam decisões, que decide se vamos comer esse mês ou pagar as contas, se vamos estudar ou procurar um emprego de qualquer coisa para ajudar em casa, se vamos investir na nossa saúde mental ou se vamos enlouquecer em um surto pandêmico porquê dependemos de alguém do passado nos vacine.
Para haver um futuro é necessário lutarmos para sobreviver no presente.
_______________________________________________________________________________
Postagem Por : Anna Beatriz de Jesus Pereira
Engenheira Agrícola E Ambiental
Comentários
Postar um comentário